UM ADOLESCENTE PEGO UM VEI COLO GOL EM PRESTADO E ANDAVA EN ALTA VELOCIDADE E PERDE-O O CONTROLE DO VEI COLO E VEIO A BATER EM UMA PLATAFORMA DE COLHEDEIRA QUE SE ENCONTRAVA SE NA BEIRA DA MT338
sábado, 29 de novembro de 2014
Acusados na Operação Terra Prometida poderão ter os bens bloqueados
O Ministério Público Federal (MPF) estuda a adoção para medidas visando à reparação dos danos ambientais cometidos pelos membros do esquema de exploração e comércio de lotes do Projeto de Assentamento Itanhangá/Tapurah, assim como a retomada dos lotes que estão em poder de famílias ligadas ao agronegócio. Futuras medidas como o sequestro e bloqueio de bens podem ser requisitadas à Justiça em desdobramento da operação Terra Prometida. Além da apuração no aspécto criminal o MPF chegou a criar uma força-tarefa para apuração das infrações na área ambiental.
“Aspectos cíveis na área de infrações ambientais que vem ocorrendo, extração ilegal de madeira e desmatamento. Alguns dos lotes foram 100% degradados”, explica a procurada da República, Ludmila Bortoleto Monteiro. “Nessa primeira fase da operação o que houve em termo de pedido cautelar, prisões e buscas e num segundo momento vendo o que foi encontrado em termos de provas", diz. No total, 33 pessoas já estão presas e foram determinadas ainda 140 ordens de busca e apreensão.
“Aspectos cíveis na área de infrações ambientais que vem ocorrendo, extração ilegal de madeira e desmatamento. Alguns dos lotes foram 100% degradados”, explica a procurada da República, Ludmila Bortoleto Monteiro. “Nessa primeira fase da operação o que houve em termo de pedido cautelar, prisões e buscas e num segundo momento vendo o que foi encontrado em termos de provas", diz. No total, 33 pessoas já estão presas e foram determinadas ainda 140 ordens de busca e apreensão.
Ela ainda explica que os membros do esquema, "literalmente, tratoravam cada um dos lotes. A gente sabe que existe um limite a ser explorado. E o MPF estuda os aspectos na questão agrária e ambiental e por isso criamos uma força-tarefa. Esses lotes são explorados como verdadeiros latifúndios. São homens do agronegócio. Há investigado que possuí mais de 40 lotes”.
A correta destinação dos lotes a pessoas com perfil para a reforma agrária será outra ação do MPF. “Nós vamos implementar, como será feita a retomada dos lotes que estão indevidamente com pessoas que não pertencem a reforma agrária e isso é facilmente verificado, por exemplo, nas imagens que estão acostadas nos autos. Você vê que é uma família só que explora. Virou uma grande área, pessoas com 15 lotes, 15 ou 20 lotes e na verdade quem explora é todo um grupo”.
O inquérito instaurado no ano de 1997, também tem como alvo a apuração das ramificações da quadrilha. “Claro que a investigação para saber se a quadrilha tem braços em Cuiabá e também em outras regiões”.
A associação criminosa investigada atuava explorando áreas destinada à reforma agrária no Projeto de Assentamento Itanhangá/Tapurah. Com a operação Terra Prometida - desencadeada pela Polícia Federal na quinta-feira (27) - trinta e três pessoas foram presas e ainda restam a ser cumpridos 19 ordens de prisão preventiva.
“Importante dizer que se trata de uma quadrilha armada. Estamos tentando identificar de quem seriam os capangas, vamos dizer assim: eles ameaçaram todos os clientes da reforma agrária que estavam no ali. Muitos dos lotes eram vendidos por quantias irrisórias. Muitos iam embora por conta de ser uma quadrilha, porque eram coagidos”, finalizou.
O Projeto de Assentamento em questão é o segundo maior da América Latina e conta com 1.149 lotes, com metragem de 100 hectares cada um (o equivalente a 100 campos de futebol) em uma região valorizada e muito produtiva. No total, o projeto possui 115 mil hectares. Estão nas mãos dos fazendeiros do agronegócio cerca de mil lotes. A fraude estimada com a exploração ilegal é de R$ 1 bilhão.
Vereador, vice-prefeito e empresário teriam planejado matar testemunhas
O vereador por Itanhangá (a 475 km de Cuiabá), Daniel Orzechovsk (PSC), teria afirmado em conversa com o vice-prefeito do município, Rui Schenkel, o Rui do Cerradão (PR), juntamente, com o empresário da região, Hélio Fachineli, que era preciso matar os assentados e testemunhas do caso Antônio Fonsenca e Dirceu Capeleto para resolver o “problema” de assentamentos na cidade. Daniel está no "segundo escalão" da organização criminosa suspeita de fraudar documentos para se apropriar de terras da União destinadas à reforma agrária. Rui e Fachineli estão na lista dos pedidos de prisão preventiva e entre os líderes do esquema.
A informação está no despacho do juiz federal de Diamantino, Fabio Henrique Moraes Fiorenza, que determinou a prisão preventiva do vereador. De acordo com o inquérito, a Polícia Federal diz que o vereador ameaçou também o sindicalista rural de Tapurah, José Ferreira da Silva. Zé Ferreira, como é conhecido, revela que ficou sabendo da ameaça numa conversa no escritório do advogado Nestor. Na ocasião, Daniel chegou ao local e admitiu que a ameaça de morte às três pessoas (Antônio, Dirceu e Zé).
Arquivo pessoal
Vice-prefeito de Itanhangá Rui do Cerradão estaria entre os líderes do esquema criminoso para grilar terras da União
Além disso, o parlamentar supostamente se aliava com sindicato rural e prefeitura para beneficiar as empresas Tulha e Fiagril, que tem como sócio-administrador o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Marino Franz (PSDB). O tucano, inclusive, seria o braço político e financeiro da organização criminosa.
Em depoimento ao MPF, Daniel confirmou que é beneficiário de 1 lote, sua irmã Alais Orzechovsk e o marido dela, José Sobrinho Oliniky – que está preso por associação ao tráfico de drogas – possuem um lote cada. Questionado acerca da concentração fundiária em nome de poucos fazendeiros e empresários, Daniel afirma que já ouviu boatos de que Élio Faquinello possui 44 lotes. Já em relação às ameaças de morte, o vereador nega "alegando ser homem de bem, evangélico e vereador”, diz trecho do documento.
Diante da apuração, o juiz federal vê indícios suficientes da participação de Daniel na organização criminosa pelos crimes de corrupção ativa, fraudes diversas, ameaças, além do crime de invasão de terras públicas. Por isso, a prisão preventiva foi decretada a fim de evitar que o investigado “prejudique instrução criminal destruindo ou extinguindo provas; bem como diante de disposição para realizar intimidações, ameaçando testemunhas ou outros integrantes da organização criminosa para não o comprometer”.
Rdnews
Trecho de depoimento prestado por Zé Ferreira, que diz ter sido ameado de morte pelos investigados
A reportagem do Rdnews entrou em contato com o vereador, mas a sua esposa quem atendeu e disse que ele não está preso. Ela afirma que Daniel está num curso em Cuiabá e esqueceu o celular na residência.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Ex-prefeito de Lucas, corretor e diretor de time são detidos pela PF
O ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Marino Franz, foi detido na manhã desta qiuinta-feria (27), pela Polícia Federal, em . Ele é suspeito de ter participação em um suposto esquema de de invasão de terras da União, investigado pela Operação Terra Prometida.
Estão sendo cumpridos 52 mandados de prisão preventiva, 146 mandados de busca e apreensão e 29 de medidas proibitivas nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Nova Mutum, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Itanhangá, Ipiranga do Norte, Sorriso, Tapurah e Campo Verde.
Franz é um dos maiores empresários do agronegócio em Mato Grosso, e foi prefeito de Lucas do Rio Verde por dois mandatos, entre 2004 e 2012.
Também teriam sido detidos o diretor do Luverdense, Edu Pascoski, e Valdir Sbabo, corretor de imóveis que atuava em Itanhangá.
Os três foram encaminhados para a delegacia de Diamantino e serão transferidos para a Superintendência da PF de Cuiabá.
Estariam foragidos o advogado Valdir Niquelin, que atuaria para Franz, e o empresário Odair Geller.
Terra PrometidaDe acordo com a Polícia Federal, a organização vendia lotes do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) destinados à reforma agraria.
Conforme a PF, 80 fazendeiros aplicaram esse golpe em mil terras da União, o que pode ter gerado um prejuízo de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
A Operação Terra Prometida foi deflagrada nesta quinta-feira (27), em Cuiabá e nove outros municípios do Norte do Estado.
Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Diamantino (MT) e, dentre os alvos, estão oito servidores públicos. Há também investigados nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O nome da Operação “Terra Prometida” remete à promessa de terras feita por Deus ao povo escolhido.
Veja a relação extra-oficial de outras pessoas que seriam alvo de mandados de prisão preventiva:
Marino José Franz
Silvestre Caminski
Rui Schenkel
Donizete Casavechia
Antônio Adi Mattei
Luiz Bento Versari
Fernando Priori Zanatta
Wanderley Pastro
Francisco da Rosa
Natal Aparecido Deliberalli
Élio Faquinello
Éder Frizo Faquinello
Jesus Valdomiro Selzlien
Holivar A. da Silva Braga
Gustavo Dassoler
Bento Sangioto
Elizeu de Oliveira
Gentil Piana
Jeová Pereira
Ademir Borin
Lirio Lopes
Isaias Neri Tobaldini
Odair Geller
Milton Geller
Agildo Tadeu Prates
Jorge Luiz Denicolo
Delfino Casavechia
César Tiago Prediger
Valter Ambiel
Leciano Pedro da Silva
Vanderlei Proenço Ribeiro
Valmir João Fungueto
Joelson Nicoletti
Oscar Versari
Osmar Versari
Estão sendo cumpridos 52 mandados de prisão preventiva, 146 mandados de busca e apreensão e 29 de medidas proibitivas nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Nova Mutum, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Itanhangá, Ipiranga do Norte, Sorriso, Tapurah e Campo Verde.
Franz é um dos maiores empresários do agronegócio em Mato Grosso, e foi prefeito de Lucas do Rio Verde por dois mandatos, entre 2004 e 2012.
Também teriam sido detidos o diretor do Luverdense, Edu Pascoski, e Valdir Sbabo, corretor de imóveis que atuava em Itanhangá.
Os três foram encaminhados para a delegacia de Diamantino e serão transferidos para a Superintendência da PF de Cuiabá.
Estariam foragidos o advogado Valdir Niquelin, que atuaria para Franz, e o empresário Odair Geller.
Terra PrometidaDe acordo com a Polícia Federal, a organização vendia lotes do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) destinados à reforma agraria.
Conforme a PF, 80 fazendeiros aplicaram esse golpe em mil terras da União, o que pode ter gerado um prejuízo de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
A Operação Terra Prometida foi deflagrada nesta quinta-feira (27), em Cuiabá e nove outros municípios do Norte do Estado.
Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Diamantino (MT) e, dentre os alvos, estão oito servidores públicos. Há também investigados nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O nome da Operação “Terra Prometida” remete à promessa de terras feita por Deus ao povo escolhido.
Veja a relação extra-oficial de outras pessoas que seriam alvo de mandados de prisão preventiva:
Marino José Franz
Silvestre Caminski
Rui Schenkel
Donizete Casavechia
Antônio Adi Mattei
Luiz Bento Versari
Fernando Priori Zanatta
Wanderley Pastro
Francisco da Rosa
Natal Aparecido Deliberalli
Élio Faquinello
Éder Frizo Faquinello
Jesus Valdomiro Selzlien
Holivar A. da Silva Braga
Gustavo Dassoler
Bento Sangioto
Elizeu de Oliveira
Gentil Piana
Jeová Pereira
Ademir Borin
Lirio Lopes
Isaias Neri Tobaldini
Odair Geller
Milton Geller
Agildo Tadeu Prates
Jorge Luiz Denicolo
Delfino Casavechia
César Tiago Prediger
Valter Ambiel
Leciano Pedro da Silva
Vanderlei Proenço Ribeiro
Valmir João Fungueto
Joelson Nicoletti
Oscar Versari
Osmar Versari
PF faz operação em MT, SC,
domingo, 23 de novembro de 2014
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
16 de Novembro, 2014 - 16:41Homem é morto a pauladas durante orgia sexual em Ipiranga do Norte
Um homem foi assassinado por seu amigo, ontem à noite, em uma chácara, localizada no município de Ipiranga do Norte (região de Sorriso). Conforme informações policiais, ocorria uma orgia sexual entre a vítima, a mulher deste e o acusado, quando o primeiro teria se arrependido do fato.
Nomes não foram revelados. A mulher relatou que o marido pediu que ela mantivesse relações sexuais com o amigo, porém, posteriormente, acabou se arrependendo.
Com isso, começou a agredir a esposa e o amigo interferiu, pegou um pedaço de madeira e agrediu a vítima. Ele morreu com graves contusões no rosto. Os três teriam ingerido bebidas alcoólicas. O suspeito fugiu e até o momento não foi encontrado e preso. O caso é investigado.
domingo, 16 de novembro de 2014
Morre o filho do anão Marquinhos em São Paulo
terça-feira, 11 de novembro de 2014
ATENÇÃO: Moradores de Sinop denunciam novo golpe
Pelo menos dois moradores de Sinop, a 503 km de Cuiabá, teriam sido vítimas de um golpe aplicado por um estelionatário que se passava por representante de uma corretora do mercado de ações. Essas vítimas teriam passado dinheiro para esse homem com a proposta de adquirir ações de empresas.
O golpista teria ido embora da cidade após receber as quantias e o caso passou a ser investigado pela Polícia Civil após as denúncias.
Uma das vítimas teve prejuízo de R$ 20 mil. O dinheiro foi entregue para o estelionatário. " A gente trabalha, junta o dinheiro com muito esforço, muito sacrifício e de repente vem um malandro, passa a perna e nem satisfação te dá”, afirma a vítima, que preferiu não se identificar.
Outra vítima deu para a falsa empresa R$ 5 mil em dinheiro, com a promessa de que receberia 30% a mais a partir do investimento. "Ainda estávamos na esperança de receber, porque era isso que ele passava para nós”, disse. Depois da cobrança das vítimas para o recebimento de algum valor, o golpista criou uma site para que as pessoas pudessem ver a lista dos supostos investidores e acompanhar o andamento das ações.
“Surgiu uma lista que era um link de um site, que agente entrava, digitava o CPF e aí aparecia a colocação que a gente estava nessa lista para recebimento, os seus dados bancários e o valor que você tinha. Durante aproximadamente 60 dias essa lista andou, bem devagar, mas andou e depois disso parou”, relatou essa mesma vítima. Ela procurou pela sede da falsa empresa e descobriu que o escritório não existia.
As denúncias foram registradas na Delegacia de Polícia Civil do município, que busca informações acerca do suspeito de aplicar os golpes. “Vamos assumir esta investigação e chamar as vítimas na delegacia para o depoimento e esclarecer as circunstâncias de como ocorreu a transação. Buscaremos identificar através das vítimas quem foi o suposto corretor que incentivou as pessoas a fazer essa aplicação teoricamente na bolsa de valores”, disse o delegado Bráulio Junqueira.
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Sete pessoas são presas suspeitas de furtar a empresa martinello
As investigações de três furtos ocorridos no interior do Estado contra a empresa Martinello, levou a prisão de 7 pessoas, ontem quarta-feira (05.11), na Capital, pela Polícia Judiciária Civil e na recuperação de diversos produtos subtraídos.
Foram presos dois deles autuados em flagrante por receptação, uso de drogas, associação criminosa e posse de arma de fogo. Outros 5 detidos deverão responder em liberdade pelo crime de receptação.
Os furtos ocorreram nas cidades de Nova Olímpia, Denise e Brasnorte (579km a Noroeste) e era investigados pela Delegacia de Polícia de Nova Olímpia (207km a Médio-Norte), desde o mês de setembro, quando ocorreram os furtos.
O delegado responsável pela inquérito, Nelder Martins Pereira, informou que as lojas do grupo tiveram o prejuízo de R$ 300 mil, em produtos subtraídos. "Durante as diligências foram recuperados cerca de R$60 mil em produtos, além de 3 armas de fogo e 4 veículos", informou o delegado.
A apreensão compreendeu vários tablets, vídeo-game, relógios, som automotivo, celulares, notebooks e eletrônicos em geral, um revólver calibre 38 municiado que pertencia a um dos suspeitos detido em flagrante, outro revólver e uma pistola calibre ponto 40, também municiada, um carro modelo Corola, dois Gols e uma motocicleta.
Com um dos presos, ainda foi encontrada uma pistola 40, pela qual ele irá responder por porte de arma de fogo de uso restrito. A origem do artefato será investigada, pois trata-se de uma arma que pertence à Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro. Os 4 veículos também serão checados, pois os suspeitos não conseguiram comprovar as suas respectivas origens.
As investigações tiveram início no dia 10 de setembro quando ocorreu o primeiro furto na cidade de Nova Olímpia, mas se estendeu à região onde o grupo possui lojas. Segundo os levantamentos, os criminosos invadiam na madrugada as lojas quebrando a parede e subtraíam grande volume de mercadorias. "Através do rastreamento a alguns celulares furtados, a polícia encontrou os receptadores, que estavam em Cuiabá", disse o delegado.
Os suspeitos assumiram ter comprado a mercadoria sem nota, mas todos alegaram desconhecimento do crime, alegando que pagaram valores próximos ao praticado no mercado.
Com localização dos receptadores, a Polícia Civil chegou até os vendedores dos aparelhos, alvos da investigação. Ao serem presos, os suspeitos confessaram a autoria dos furtos às 3 lojas da empresa Martinello e serão indiciados por furto qualificado.
O delegado Nelder afirmou que as investigações irão continuar para apurar a participação de outros envolvidos. FONTE CENARIO MT
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Mulher é degolada e corpo jogado em área de matagal no interior de Mato Grosso
O corpo de Andréia Camargo de Rezende Bordim, de 30 anos, foi localizado neste domingo, em uma área de matagal na “Linha 31”, na zona rural de Guarantã do Norte (723 km de Cuiabá), por moradores da região.
De acordo com informações apuradas pela Polícia Militar, ela estava com um corte profundo no pescoço, revelando que fora degolada com uma faca. Há sinais que Bordim foi golpeada ainda na estrada e arrastada por cerca de 50 metros, para dentro do matagal.
Ao lado do corpo havia uma bolsa com algumas roupas e objetos pessoais. Tudo foi recolhido pela Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), que vai analisar o crime para elaboração de laudo, que auxiliará a Polícia Civil nas investigações.
O corpo da vítima foi encaminhado para exame de necropsia e liberado posteriormente para velório, que ocorre em uma capela naquela cidade. O enterro será nesta segunda-feira. Andréia deixa três filhos.
Ibama flagra grupo criminoso extraindo madeira de terra indígena em Juara
Durante o mês de outubro foram realizadas várias ações de fiscalização ambiental nas terras indígenas de Mato grosso. Em uma operação do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, realizada na Terra Indígena Apiaká-Kayabi, localizada no município de Juara (distante 690 km de Cuiabá), com o apoio da Polícia Militar Ambiental do estado de Mato Grosso, foi flagrada extração ilegal de madeira. O esquema criminoso se valia de estrutura invejável para furtar a madeira da união. Foram apreendidos cinco caminhões bitrem, uma pá carregadeira, dois tratores de pneus, um trator de esteira, duas caminhonetes e duas motocicletas.
Os infratores possuíam nos caminhões e nos tratores rádios instalados para comunicação entre os membros da quadrilha alertando para a presença do IBAMA. Somente foi possível o flagrante devido a movimentação da equipe de fiscais pela madrugada e por estrada de acesso pelos fundos da área. “Quando a quadrilha foi alertada as viaturas já estavam no interior da terra Indígena”, informa o chefe da fiscalização em Juína, Edilson Fagundes. “Com base em dados do Núcleo de Inteligência, nossa equipe fez campana e atacou no momento exato”, completou Fagundes.
No local ainda foram apreendidos 1.351 m3 de madeira em toras, cinco motosserras, duas armas longas e munição de vários calibres. Quatro pessoas foram detidas no local. Porém cinco caminhoneiros que estavam presentes no local, juntamente com o responsável pela retirada da madeira, empreenderam fuga pela mata ao perceberem a chegada dos agentes. Todos os equipamentos foram apreendidos e encaminhados ao pátio do IBAMA em Juína.
Além das apreensões já foram lavradas oito autuações ao proprietário da área vizinha a terra indígena e aos proprietários dos maquinários, somando quase dois milhões de reais em multas. As investigações continuam para verificar o grau de envolvimento de empresários do ramo madeireiro em Juara e no interior de São Paulo. As multas somadas ultrapassam dois milhões de reais. Não há indícios de participação de indígenas no esquema, uma vez que a extração era realizada numa extremidade desabitada da Terra Indígena.
“Os responsáveis pelo crime terão contra si, além das multas, a mão pesada da justiça federal”, disse o superintendente do Ibama em Mato Grosso, Marcus Keynes. “Atualmente o Ibama dispõe uma equipe de agentes altamente treinados somente para tratar de casos de crimes ambientais em terras da união (Assentamentos do Incra, Unidades de Conservação e Terras Indígenas)”, conclui Keynes.
TERRA INDÍGENA CINTA LARGA
Em outra operação do IBAMA, também com o apoio da Polícia Militar Ambiental do estado de Mato Grosso, realizada na Terra Indígena Aripuanã, da etnia Cinta Larga, foi flagrada extração de madeira ilegal. Foram apreendidos um trator florestal Skyder de pneus, uma pá carregadeira e uma motocicleta. Os infratores se evadiram quando perceberam a fiscalização.
A exploração de madeira era realizada rapidamente, não havia estoque de madeira na mata. Somente os tocos foram encontrados junto às trilhas de arraste. Percebendo-se que era dada prioridade para as árvores maiores e de espécies valorizadas pelo mercado.
A retirada de madeira da terra indígena Aripuanã, na região conhecida como Pavorosa, no município de Aripuanã (distante 976 km de Cuiabá), já havia sido constatada no ano de 2013. O Ibama tentou naquele ano rastrear a madeira para identificar as empresas envolvidas no esquentamento de madeira da terra indígena, entretanto os equipamentos (câmeras e rastreadores) foram localizados e destruídos pelo grupo criminoso e os agentes foram cercados e ameaçados pelos índios quando estavam saindo da área.
“Infelizmente há participação dos indígenas na destruição da floresta, como foi mostrado em reportagem de junho do ano passado. Desta vez nossos agentes foram para tomar medidas drásticas e cessar o dano”, argumentou o superintendente do IBAMA em Mato Grosso Marcus keynes. “Temendo novo confronto com indígenas e considerando que os responsáveis se evadiram do local nossa equipe tomou a decisão mais apropriada, prevista em lei, que foi a destruição dos equipamentos”, completa Keynes.Foto: Ibama MT
sábado, 1 de novembro de 2014
Assaltantes do Banco do Brasil em Nova Maringá é Preso em Nova Mutum
Assaltantes do Banco do Brasil em Nova Maringá é Preso em Nova Mutum
Dois homens que participaram do assalto a agencia do banco do Brasil de Nova Maringá foram presos na madrugada desta sexta-feira (31) com um arsenal de armas, munições e dinheiro, pelas policias Civil e Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), na cidade de Nova Mutum. Os suspeitos Odair Biazote Lima e Dílson Serra de Souza foram encaminhados para São José do Rio Claro.
Odair já é um velho conhecido da policia, no ano de 1998, participou do primeiro assalto a banco em São José do Rio Claro, ele conseguiu fugir e preso em seguida, ficou preso até no ano de 2007, e estava foragido.
Dílson é morador da cidade de São José do Rio Claro, os presos deverão ser autuados ainda por posse irregular de armas de fogo de uso permitido e restrito.
Os investigadores do GCCO acompanhados do delegado titular de São José do Rio Claro Nilson Farias, encontraram uma quantia em dinheiro, dois revolveres dos seguranças, um fuzil, uma escopeta calibre 12 e varias munições,
Conforme o delegado Nilson Farias, dois homens entraram no banco e renderam os vigilantes e os caixas, de posse de arma de fogo subtraíram uma quantia em dinheiro que o valor ainda não foi revelado.
A dupla fugiu, em uma caminhoneta s10 branca, levando funcionários e clientes da agencia, a caminhoneta foi encontrada no mesmo dia a 50 km da cidade de Nova Maringá.
O assalto
Dois assaltantes fortemente armados e encapuzados chegaram, renderam os seguranças e levaram o dinheiro do local (valor não revelado).
Eles chegaram atirando para o alto, invadiram a agência e fizeram alguns clientes como escudos humanos, na porta principal, para evitar a aproximação da polícia.
Eles fugiram pela rodovia que da acesso a São José do Rio Claro e Campo Novo dos Parecis. Foi usada uma caminhonete, branca, para levar 9 reféns que foram deixados, aos poucos, na rodovia. Eles não foram feridos. Um homem teve um corte devido ao estilhaço de vidro estourado por balas disparadas pelos bandidos.
A PM de Nova Mutum mandou uma equipe da Força Tática para reforçar a busca aos bandidos.
Na fuga, os criminosos tentaram queimar uma ponte de madeira para evitar a aproximação policial, mas não conseguiram. A caminhonete usada na fuga foi abandonada a 45 km de São José do Rio Claro. A polícia apura se eles usaram outro carro ou se estão escondidos na mata.
A policia militar sobe o comando do Major Cristiano, encontraram nas buscas uma caminhoneta S10 branca da cidade de Nova Mutum em uma fazenda da região.
Na caminhoneta havia um litro de álcool possivelmente era para atear fogo no veiculo.
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